Você já esteve numa situação que o deixou louco de raiva, frustrado ou arrasado – e para a qual você consegue olhar hoje em dia, anos depois, e rir do que o incomodou tanto? Todos já ouvimos o velho ditado: “Algum dia você vai olhar para trás e rir disso”. Richard Bandler, um de meus professores e co-fundador da Programação Neurolinguística, perguntou uma vez: Por que esperar? Por que não rir disso agora?
Tente hoje mesmo. Ria de algo que você achava incrivelmente desgastante. Acha que está dominando um pouquinho melhor a situação?” (ROBBINS, Anthony, pág. 64. Passos de Gigante: Pequenas mudanças que fazem grande diferença. 2ª ed. Rio de Janeiro: Viva Livros, 2016)
“Você já experimentou rir quando algo desagradável acontece?”
Não exagere comigo, ok? Pega leve… Não estou falando de uma tragédia, uma catástrofe ou a perda de um ente próximo…
Estamos tratando de situações bem menos complexas, como errar uma questão ou deixar cair a torrada com a manteiga ou o requeijão virado para o chão…
Já que minha missão, neste exato momento, é provar dentro da FARMACOLOGIA que RIR é o melhor REMÉDIO.
Vamos antes de mais nada plantar a seguinte sementinha:
RIR é bom e faz bem à saúde. Um estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mostrou que dar uma boa risada ajuda a reduzir a sensação de dor. Os médicos explicam que, depois do riso, hormônios como endorfina e serotonina são liberados na corrente sanguínea, o que proporciona bem-estar. Link reportagem Bom Dia Brasil.
A endorfina é um analgésico opioide.
“Terminologia – O termo opioide refere-se de uma forma geral a todos os compostos relacionados com o ópio. A palavra ópio deriva de opos, o vocábulo grego para “suco”, sendo o fármaco derivado do suco da papoula. Papaver somniferum, a flor de onde se extrai o ópio.
História – A primeira referência inquestionável ao ópio encontra-se em escritos de Teofrastos, no século III AC. Os médicos árabes eram bem versados no uso do ópio; os comerciantes árabes introduziram o fármaco no Oriente, onde foi empregado principalmente para o controle das disenterias. Durante a Idade Média, muitos usos do ópio já eram valorizados. Em 1680, Sydenham escreveu: “Dentre os remédios que DEUS Todo Poderoso houve por bem dar ao homem para aliviar-lhe os sofrimentos, nenhum é tão universal e tão eficaz quanto o ópio”.
Em 1806, Serturner descreveu o isolamento de uma substância pura no ópio e a denominou morfina, em referência a Morfeu, o deus grego dos sonhos. Pela metade do século XIX, o uso de alcaloides puros no lugar de preparações grosseiras de ópio começou a disseminar-se pelo mundo médico.
Do mesmo modo que os seus notáveis efeitos benéficos, os efeitos colaterais tóxicos e o potencial de vício dos opioides são também conhecidos há séculos. Esses problemas estimularam a busca por analgésicos opioides sintéticos potentes, livres do potencial de vício e de outros efeitos colaterais. Infelizmente, todos os compostos sintéticos introduzidos no uso clínico compartilham dos defeitos dos opioides clássicos”. (BRUNTON, Laurence L. PhD; LAZO, John S. PhD; PARKER, Keith L., pag. 487. GOODMAN & GILMAN, As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 11ª édição. Rio de Janeiro: Americana, 2006).
Caraca Raphael, que linguagem técnica é essa? Cê é louco mano? … É que eu aproveite para consultar os livros de medicina da minha esposa… Posso te confessar que incluí apenas os trechos mais relevantes e sem entrar nos detalhes mais acadêmicos.
Vamos para 6 (seis) provas científicas dos benefícios do sorriso. Para os mais céticos, tem link com estudos para cada prova.
1.Aumenta a longevidade e reduz a pressão arterial
Você faz alguma ideia de quantos músculos são movimentados ao rir?
Ao sorrir, movimentamos 12 músculos da face, nas gargalhadas usamos 24 e ao conversar e sorrir ao mesmo tempo 84 músculos são utilizados.
Essa ginástica facil melhora a elasticidade da pele e ajuda a combater as rugas e a flacidez. Usar dindin para colágeno? Que nada! Eu vou é sorrir :)
As pesquisas comprovam que as risadas fazem com que o fluxo de sangue aumente 22% e com isso ocorra uma redução da pressão arterial.
PROVA CIENTÍFICA: Artigo da Universidade de Maryland, Estados Unidos clique aqui.
2. Estreita relações sociais
A conclusão foi dos pesquisadores Erin A. Heerey e Helen M. Crossley. O estudo foi realizado na Inglaterra. Ele concluiu que rir de forma espontânea gera empatia e otimismo em nós mesmos e em quem nos cerca. Tais sentimentos são bons e facilitam as relações de amizade e confiança.
PROVA CIENTÍFICA: Artigo da Universidade de Bangor, Inglaterra, clique aqui.
3. Aumenta o colesterol bom
Existe o colesterol bom (HDL) e o ruim (LDL). Rir contribui para o aumento do HDL no sangue. Os pesquisadores incentivaram um grupo a dar gargalhadas. Resultado: essas pessoas aumentaram em até 26% do colesterol bom.
4. Exercita o cérebro
Rir é um exercício das galáxias para o cérebro. Essa prática auxilia nosso organismo a desempenhar bem suas funções vitais. Quando sorrimos, estimulamos o nosso cérebro a liberar serotonina e endorfina (substâncias responsáveis pela sensação de prazer e felicidade).
PROVA CIENTÍFICA: Doutora Triana Portal, psicóloga e psicoterapeuta, da Sociedade Brasileira de Psicologia, ao site www.boavontade.com
5. Altera o estado emocional
Rir aumenta a autoestima e o alto astral. Pode ajudar a reduzir o sofrimento dos internados (Filme: Dr. Patch Adams – separei a cena que eu considero como a melhor do filme para vocês, só clicar aqui) e ainda pode deixar as pessoas mais confiantes.
Viu a cena do filme? Chorou? Sim? Não?
Eu… imaginem… chorei de novo… Já te falei… sou manteiga derretida… e sempre choro… kkkkk…
Meu estado emocional já alterou aqui… hahahahahahaha…
Você acabou de ver, ouvir e sentir que uma risada vem sempre acompanhada de uma sensação das galáxias de bem-estar. Isso toma conta do nosso corpo e da nossa mente.
Águias, rir, rir de verdade… (até mesmo fingir rir, mas finja com vontade hein….) pode ser o melhor remédio para muitos problemas.
Quando eu era uma criança, ficava rindo sozinho na frente do espelho. Quando minha mãe perguntava o que eu estava fazendo, eu respondia que estava treinando o meu sorriso ao realizar os sonhos.
Não sei o porquê, mas parei de fazer isso…
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